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Livrelândia, o novo país no mapa europeu (vídeo)

Sabia que há um novo país localizado no continente europeu? A Liberland, ou Livrelândia, foi fundada por um checo que encontrou um terreno sem soberania encravado entre a Croácia e a Sérvia. Conheça a República Livre da Livrelândia.

Há um novo país a nascer dos escombros da antiga Jugoslávia: a Liberland (Livrelândia, numa tradução… livre).

Refira-se que o novel Estado, não reconhecido oficialmente por qualquer outro, foi fundado por um homem que nasceu na República Checa. Vit Jedlicka, de 31 anos, é agora o Presidente da República Livre da Livrelândia, um país de 50 quilómetros quadrados nos Balcãs.

Mas como é possível, em pleno século XXI, surgir um país numa região onde sempre se lutou pelo direito à terra? A verdade é que nem a Croácia, nem a Sérvia, após a implosão da Jugoslávia, reclamaram um terreno baldio entre ambos, na ‘margem croata’ do rio Danúbio.

Vit Jedlicka, que integrava o Partido dos Cidadãos Livres na República Checa, apoderou-se então desta terra de ninguém e fundou um estado sem exército e onde só paga impostos quem quiser: a República Livre da Livrelândia, onde o mote é “vive e deixa viver”.

Embora o país não tenha moeda, o Presidente livrelando (livrelense?) revelou que aceita donativos em bitcoins (uma polémica moeda digital) para suportar os custos da feitura de uma Constituição.

“O objetivo dos fundadores deste Estado é criar um país onde as pessoas honestas possam prosperar sem serem oprimidas por governos que pretendem tornar as vidas miseráveis através de restrições desnecessárias e de impostos”, adianta uma nota oficial da Livrelândia.

Neste momento, o país tem sete funcionários públicos a avaliar a entrega da cidadania a entre 3000 e 5000 pessoas. Porém, há mais de 160 mil pessoas a tentarem naturalizarem-se como cidadãos da Livrelândia.

O chefe de Estado também revelou que pretende abandonar o cargo, logo que possível, para retornar à República Checa e defender os ideais que o levaram a fundar um novo país: “Vou continuar ativo na política checa. Provavelmente, eu resigno se tiver uma hipótese de mudar o rumo da República Checa”.

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