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Lisboa tem (muitos) mais percevejos. É “um nojo”, diz a DGS, mas não um problema de saúde pública

As empresas de desinfestação esfregam as mãos de contentes: há cada vez mais pedidos para combater “a praga do ano” em Lisboa. A cidade está a ser invadida por percevejos, alegadamente uma ‘recordação’ deixada pelos turistas. É “um nojo”, admite a Direção-Geral de Saúde (DGS), que recusa falar em problema de saúde pública.

O caso é relatado por habitantes e por empresas, numa reportagem hoje publicada pelo I. Há uma ‘epidemia’ de percevejos nos colchões e roupas de cama de Lisboa, alegadamente uma consequência do acelerado crescimento do turismo local.

Graça Freitas, subdiretora da DGS, admitiu que, “apesar de serem um incómodo e um nojo”, os percevejos não representam um perigo para a saúde pública: “Pelo menos, não para já”.

Uma opinião que contrasta com a de quem vive em Martim Moniz, Mouraria, Almirante Reis ou Bairro Alto. Nestas zonas não têm faltado pedidos de desinfestação, segundo as empresas contactadas pelo I.

O bom tempo do último verão, com calor e baixa humidade, terá sido um outro fator para o aumento da praga de percevejos.

“Não há risco para a saúde pública, até porque o bicho não tem esse impacto negativo na saúde”, reforçou Graça Freitas, quando questionada pelos jornalistas à margem de uma iniciativa sobre o Programa Nacional de Vacinação: “Percevejos sempre houve, há umas alturas em que há mais e outras menos. Não é agradável, não é um bom indicador de higiene, mas não é uma situação nova. Agora há é mais circulação de pessoas e sabe-se mais”.

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