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Lagartas servidas a alunos de Braga: “Esperamos que nunca se repita”, revela diretora da escola

Os pais e encarregados de educação da EB 2,3 André Soares manifestam-se preocupados com as denúncias de minhocas vivas, servidas nas refeições da cantina. Enviaram uma carta à diretora do estabelecimento e divulgaram a resposta. “Esperamos que nunca mais se repita esta situação. É uma situação que nos entristece, pois é o nome André Soares que está em causa”, revela a diretora, Maria da Graça Moura, que fala numa “alface mal lavada”. Veja o vídeo.

As imagens de lagartas vivas em pratos de refeições servidas aos alunos suscitaram uma reação da Associação de Pais da EB 2,3 André Soares, em Braga.

Diversos encarregados de educação ficaram apreensivos com as imagens recolhidas na cantina da escola (veja o vídeo abaixo), pelo que a Associação de Pais enviou uma carta à direção do estabelecimento de ensino.

“Como poderá ver, esse vídeo mostra uma lagarta no prato de um aluno. Segundo pudemos apurar, este acontecimento terá tido lugar no dia 26 de outubro do corrente ano e terá sido filmado por uma aluna desta escola”, revela essa missiva.

“Como deve imaginar, desde que o vídeo foi postado na internet, inúmeras reações e perguntas foram até há data dirigidas à Associação de Pais”.

Os pais quiseram saber se “a escola teve conhecimento desta situação e qual a ação perante este problema de higiene”. Quiseram também saber se a empresa UNISELF e entidades responsáveis foram alertadas.

A resposta, por parte da diretora, Maria da Graça Moura:

“De facto, estas situações não podem acontecer. A escola tem responsabilidade no que diz respeito à garantia de cumprimento das regras de higiene e à denúncia de situações irregulares e que colocam em causa a saúde e bem-estar dos seus alunos”.

Maria da Graça Moura detalhas as apertadas regras de higiene que vigoram na cantina e revela que “periodicamente, o Programa de Salubridade Alimentar nas Cantinas Escolares, da ARS Norte, do SNS e do ACES Braga, inspeciona as condições de funcionamento e emitem relatório assinado pelo Técnico de Saúde Ambiental”.

O registo de anomalias é efetuado pela escola, “diariamente”.

“A situação da alface mal lavada é o reflexo da falta de funcionários que a empresa tem ao serviço do refeitório. Foi feita a devida chamada de atenção, o cuidado que se deve ter com a higiene dos alimentos”, escreve Maria de Graça Moura.

“A empresa responsável, UNISELF, contratada pelo Ministério da Educação, deve rever os seus procedimentos no que respeita ao serviço de refeições. Principalmente, deve colocar ao serviço o número de funcionários contratualizado, o que não acontece a maior parte dos dias”, realça ainda.

A escola garante que continuará a “denunciar esta situação” e “a acompanhar as refeições”.

“Esperamos que nunca mais se repita esta situação. É uma situação que nos entristece, pois é o nome André Soares que está em causa!”, conclui.

Recorde o vídeo:

https://playbuffer.com/watch_video.php?v=324BDBB12D2G

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