Jovem dinamarquesa matou mais de 100 terroristas do Daesh
Não se deixe enganar pela beleza de Joanna Palani, de 22 anos, que chama a atenção pelos seus longos cabelos loiros e beleza excecional, mas em combate é implacável. A jovem combatente voltou à Europa e queixa-se de que não teve a receção esperada no seu país.
A jovem, que combateu contra o Daesh na Síria e no Iraque, apoiando as forças curdas, afirma que já matou mais de 100 terroristas do grupo radical islâmico.
Joanna tem origem curda e nasceu num campo de refugiados. Quando ainda era bebé, a sua família mudou-se para Copenhaga, na Dinamarca.
Aos 9 anos aprendeu a disparar uma arma e, pouco depois de entrar na universidade, resolveu voltar ao seu país de origem e continuar com o legado do avô e pai, que foram combatentes da Peshmerga.
Foi sniper na Síria e no Iraque, e sozinha conseguiu salvar um grupo de mulheres e crianças que eram usadas como escravas sexuais do Daesh.
Joanna Palani foi obrigada a voltar à Dinamarca porque acredita que é procurada pelos terroristas islâmicos, que estarão a oferecer uma recompensa de quase um milhão de euros pela sua cabeça.
Já na Dinamarca, queixa-se que tem sido “olhada de lado” pelos dinamarqueses.
“Eu estava disposta a dar a minha vida e a minha liberdade para travar o Daesh, para que as pessoas do meu país e de toda a Europa pudessem estar seguras. Agora sou vista como uma terrorista”, lamenta.
“A Dinamarca é um dos melhores países do mundo para se viver. Mas eu passo fome, não consigo arranjar casa fixa e não confio em ninguém”, finaliza Joanna, que diz ainda não saber se volta para a guerra.
Joanna afirmou que “os combatentes do Daesh são fáceis de matar” e que os soldados de Bashar al-Assad “são muito bem treinados e verdadeiras máquinas de matar”.