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José Pedro Fontes soma segunda vitória do ano em Castelo Branco

JP_Fontes_CB_900José Pedro Fontes somou a sua segunda vitória do ano no Rali de Castelo Branco, repetindo o feito de Guimarães, já que voltou a levar a melhor numa luta pelo triunfo com João Barros.

A chuva que caiu em abundância fez com que a prova da Escuderia de Castelo Branco contribuiu para acrescentar emoção à luta pelas primeiras posições, ainda que José Pedro Fontes tenha ganho seis das sete especiais que compunham este terceiro evento do campeonato nacional de ralis.

O piloto do Citroën DS3 R5 só foi batido na super-especial que deu início à prova. Quando se foi para a estrada Fontes não deu hipóteses e conseguiu mesmo uma vantagem decisiva sobre Barros na mais extensa classificativa do rali. No final mais de 22 segundos separaram os dois primeiros.

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Contudo o vencedor confessou no final que o seu triunfo na capital da Beira Baixa foi tudo menos fácil. “Não houve oportunidade de rodar com margem de segurança. Fazer uma escolha acertada de pneus era crucial e a verdade é que durante a manhã as coisas não me correram bem”, afirmou.

“Na última especial da segunda secção a água na estrada era tanta que – com os pneus já degradados – chegamos a entrar em ‘aquaplaning’. À tarde voltamos a não acertar na escolha mas conseguimos gerir essa falha e acabámos por vencer”, acrescentou José Pedro Fontes.

Após esta vitória o piloto do Porto passa a liderar o campeonato, somando agora 68 pontos, mais seis do que o seu mais direto adversário, Ricardo Moura, que nesta prova sofreu um furo perto do final e com isso perdeu a terceira posição que ocupava, descendo para quinto.

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Do percalço do açoriano beneficiou Carlos Martins, para terminar no último lugar do pódio, ainda que o piloto do Skoda Fabia S2000 tenha rodado durante quase toda a prova no quarto posto.

Adruzilo Lopes chegou a estar momentaneamente em quarto, aquando do furo de Ricardo Moura, mas este conseguiria na última especial recuperar a posição. Mesmo assim o piloto de Regilde nunca teve rivais no agrupamento de Produção, à imagem do que tinha sucedido nos dois primeiros ralis do ano.

Entre os concorrentes dos duas rodas motrizes Marco Cid levou a melhor sobre Miguel Carvalho, que com o Citroën C2 foi o melhor da classe RC4, com o madeirense Gil Freitas a levar o Porsche dos RGT à sétima posição absoluta.

Classificação final

1.º José Pedro Fontes/Miguel Ramalho (Citroën) 1h17m51,4s
2.º João Barros/Jorge Henriques (Ford) + 22,3s
3.º Carlos Martins/Daniel Amaral (Skoda) + 3m57,0s
4.º Ricardo Moura/António Costa (Ford) + 5m21,8s
5.º Adruzilo Lopes/Vasco Ferreira (Subaru) + 5m41,3s
6.º Joaquim Alves/Pedro Alves (Skoda) +  6m23,3s
7.º Gil Freitas/Jorge Carvalho (Porsche) + 6m40,3s
8.º Marco Cid/Nuno Rodrigues da Silva (Renault) +  7m52,1s
9.º Miguel Carvalho/Paulo Lopes (Citroën) + 9m42,5s
10.º Elias Barros/Alberto Silva (Ford) + 9m42,9s

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