Jornal Metro chega ao fim da linha
O jornal Metro, que pertence ao grupo Cofina, deixa de ser distribuído a partir de 5 de setembro, em resultado da “persistente situação anémica na economia nacional”.
A publicação gratuita é a mais recente vítima da crise que afeta a imprensa e que tem determinado o encerramento de alguns jornais.
A partir da próxima segunda-feira, o Metro deixa de ser distribuído, em resultado da situação da economia portuguesa, que “tem vindo, desde há vários anos, a afetar de forma muito profunda a imprensa em geral e a imprensa gratuita em particular”, de acordo com um comunicado emitido pela Cofina.
Este grupo, recorde-se, detém outras publicações, entre os quais o generalista Correio da Manhã, o desportivo Record, o Jornal de Negócios, a revista Sábado e outro gratuito: o Destak.
De acordo com o mesmo comunicado, este diário continuará no mercado, numa lógica de manutenção da “aposta no segmento da imprensa gratuita”.
A edição portuguesa do jornal Metro pertence à Cofina desde 2009, ano em que foi comprsado pelo grupo. Tinha chegado a Portugal em 2004, através da editora sueca Metro Internacional e do grupo Media Capital.
Nessa altura, quando a Internet já se massificava, a informação gratuita foi uma inovação. Desde então, algumas publicações encerraram portas, algumas das quais com história na imprensa nacional e local.
