Motociclismo

Johann Zarco merecedor de uma Yamaha de 2018

Segundo Hervé Poncheral, director da equipa Tech3, Johann Zarco merece uma Yamaha de 2018 pelo que fez pela marca esta temporada no MotoGP. O francês foi por várias vezes o melhor representante da casa dos três diapasões, mesmo servido por material semi-oficial, contrariamente ao que sucedeu com Maverick Viñales e Valentino Rossi.

Poncheral não tem dúvidas que Zarco merece o reconhecimento da Yamaha pelas suas performances ao disponibilizar-lhe uma M1 de 2018 na próxima época.

Ainda não se sabe de que máquina o piloto francês irá dispor, mas o ‘patrão’ da equipa Tech3 – considerada a segunda formação da Yamaha no MotoGP – insiste que Johann Zarco o deve fazer com uma moto novo: “Claramente que para nós, para o piloto, isso seria bom. Mas também para a Yamaha. Na Moto 2 a força da Kalex está no facto de terem tantos pilotos, e dessa forma podem reunir mais informação e desenvolverem melhor a moto e mais rapidamente”.

“Para mim é claro que se tiverem três pilotos consegue-se 33 por cento mais de informação. A agora o Johann já não é um estreante. Mostrou que é um piloto de topo no MotoGP. Tem a experiência e uma boa sensação de como seguir tecnicamente, tal o nível de informação que transmite. Seria bom ter apoio de fábrica da Yamaha, mas no final do dia será seguido e apoiado em 2018”, acentua Hervé Poncheral.

O diretor da Tech3 reconhece também que se Zarco continuar a evoluir da forma que está será difícil manter o piloto gaulês na sua equipa, dado que o atual contrato expira no final de 2018. Fala-se que Johann já está no ‘radar’ da KTM para 2019, embora haja quem aponte o francês como possível substituto de Valentino Rossi na formação oficial da Yamaha, se o italiano se retirar no final da próxima época.

“É algo que não podemos subestimar. Todos os contratos chegam ao fim. Sabemos que grande parte das negociações para 2019 já se iniciaram. Há claramente algum interesse em Johann se tornar um piloto de fábrica. Será triste se não conseguirmos mantê-lo connosco, mas também percebemos isso”, acrescenta Poncheral.

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