Joaquin chega este sábado a Portugal. Deixou de ser o furacão que assustou as Bahamas e os EUA, mas agora é uma tempestade tropical. Embora tenha enfraquecido ao atravessar o Atlântico, Joaquin tem força suficiente para deixar os Açores sob aviso amarelo.
A boa notícia da chegada de Joaquin a Portugal é que este fenómeno já não é um furacão; a má é que ainda é uma tempestade tropical.
De acordo com um aviso hoje emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o fenómeno atmosférico que arrasou uma parte das Bahamas e atingiu com força a costa sudeste dos EUA tem vindo a cruzar o oceano Atlântico e deve chegar no sábado ao território continental de Portugal.
Para isso, o Joaquin terá de passar primeiro pelo arquipélago dos Açores. Embora já não esteja classificado como um furacão, depois de ‘despromovido’ a tempestade tropical, tem ainda força suficiente para que o IPMA tenha emitido avisos amarelos para os grupos Central e Ocidental, devido à agitação marítima e ao vento.
No grupo Central (que inclui as ilhas de Terceira, Graciosa, Pico, São Jorge e Faial), o aviso amarelo vigora desde as 15h00 de hoje até às 03h00 de sexta-feira, com o IPMA a prever ondas entre os seis e os sete metros.
Já para as ilhas de Flores e do Corvo, que compõem o grupo Ocidental, estão previstas ondas entre os seis e os 7,5 metros e vento com rajadas que podem atingir os 90 quilómetros por hora.
O aviso amarelo é o segundo menos grave de uma escala de quatro e refere-se a uma “situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica”.
Nos EUA, o furacão Joaquin, o terceiro na atual temporada a atingir o país (e o décimo a registar-se no Atlântico), a combinação das chuvas torrenciais e de ventos que atingiram os 240 quilómetros por hora provocaram quatro mortos.
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