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Joaquim Mendes: “Manuel Martins era um bispo das causas sociais”

A morte de Manuel Martins, bispo emérito de Setúbal, gerou uma onda de consternação na Igreja Católica portuguesa. “Foi um defensor dos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres”, lembrou o bispo auxiliar de Lisboa, Joaquim Mendes, em declarações à Renascença.

“Para todos nós, foi um estímulo e um alerta para aquilo que devemos ser como sociedade e como Igreja. Estamos todos muito agradecidos à figura, à pessoa ao protagonismo evangélico e pastoral de D. Manuel Martins”, afirmou Manuel Clemente, lembrando que Manuel Martins tinha sempre “uma palavra sempre muito oportuna”.

“Foi um defensor dos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres e por isso entrou no seu coração. Era um bispo das causas sociais, um bispo da caridade cristã, um bispo respeitado e escutado por todos, crentes e não crentes”, destacou o bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, Joaquim Mendes.

Manuel Martins faleceu este domingo às 14h05, em casa de familiares, na Maia. As exéquias fúnebres vão realizam-se amanhã, pelas 15h00, no Mosteiro de Leça do Balio, a terra natal do prelado.

Por desejo expresso pelo próprio, o bispo emérito de Setúbal será sepultado junto dos pais, no cemitério próximo do Mosteiro baliense.

Manuel Martins nasceu a 20 de janeiro de 1927, em Leça do Balio, e foi ordenado sacerdote em 1951, após a formação nos seminários do Porto. Seguiu-se a frequência do curso de Direito Canónico na Universidade Gregoriana, em Roma.

Pároco da Cedofeita, no Porto, entre 1960 e 1969, Manuel Martins foi nomeado vigário-geral da diocese nortenha em 1969, antes de seguir para Setúbal.

A 23 de abril de 1998, o Papa João Paulo II aceitou o pedido de resignação ao cargo.

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