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Jardim: “Madeira vai ficar nas mãos de Governo comuno-socialista”

Alberto João Jardim não perdeu tempo a capitalizar a derrota do PSD/Madeira, liderado pelo rival Miguel Albuquerque. “Se a situação continuar, o povo madeirense arrisca-se a ficar nas mãos de um governo comuno-socialista a partir de 2019”.

O antigo presidente do Governo regional não perdoa a “traição” de há quatro anos, quando a “horda que assaltou o PSD/Madeira” o fez cair devido ao mau resultado nas autárquicas. Como os resultados em 2017 foram ainda piores, Jardim exige que Miguel Albuquerque e equipa renunciem.

“Há quatro anos, essa clique exigiu a minha demissão da liderança do Partido, por só termos vencido em quatro Câmaras Municipais. Agora, só com três Câmaras, espero que sejam coerentes”, frisou Alberto João Jardim.

Lembrando que os três autarcas agora eleitos foram “escolhidos e lançados” por ele, Jardim teme o pior para daqui a um ano e meio: uma Madeira totalmente de esquerda.

“Se a situação no PSD/Madeira continuar assim, o povo madeirense arrisca-se a ficar nas mãos de um governo comuno-socialista a partir de 2019”, alertou o antigo homem-forte da região, salientando que foi a “2 de outubro de 2017 que começou essa campanha eleitoral”.

“O que até agora aconteceu no PSD/Madeira é mau demais para ser só incompetência, irresponsabilidade e leviandade política. O partido foi assaltado por uma estratégia exterior para nos fazer perder maiorias absolutas e nos reduzir a um partido igual aos outros”, insistiu Alberto João Jardim: “Quem assistiu na noite de ontem aos comentários na delegação local da televisão do Estado colonial, viu o engenheiro químico que integra conhecido lóbi preponderante e responsável na situação actual no PSD, tentar segurar o líder por mais algum tempo”.

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