A Amazon tem vindo a testar, desde 2013, vários drones para realizar as entregas. O Prime Air está mais perto de ser uma realidade com o modelo ontem apresentado. “Ainda vai demorar algum tempo”, assumem os responsáveis, até porque ainda falta a luz verde das autoridades.
Quando a Amazon anunciou, em 2013, que pretendia usar um drone para entregar as encomendas aos clientes, muitos riram-se com a ideia.
Mas o projeto é bem real e o gigante das vendas online tem vindo a testar vários modelos.
“Um dia, ver veículos Prime Air vai ser tão normal como encontrar uma carrinha dos correios a circular nas estradas”, garantiu a empresa.
Ontem, foi apresentado aquele que é o mais forte candidato a tornar-se no Prime Air, o drone oficial das entregas.
A Amazon não poupou esforços e foi buscar Jeremy Clarkson, a principal estrela do ‘Top Gear’ da BBC (o programa de automóveis mais famoso a nível mundial), para narrar a apresentação do novo drone.
O equipamento é um pouco maior do que o último testado, apresentando uma configuração bastante diferente.
“Estamos a tentar chegar o mais perto possível da teletransportação, mas sem ultrapassar as leis da física”, descreveu o vice-presidente Gur Kimchi.
O Prime Air terá de conseguir entregar uma encomenda com menos de 2,2 quilos de peso em menos de meia hora.
“Ainda vai demorar algum tempo até que o Prime Air possa ser um serviço”, lembrou a Amazon, “mas arrancaremos assim que tivermos a luz verde dos reguladores que nos permita avançar com a nossa visão”.
A circulação de drones é ainda uma matéria pouco abordada nos quadros legais dos países, uma vez que é necessário definir corredores de voo – que não interfiram com a aviação civil ou com voos militares – e larguras de banda rádio para as operações, entre outras questões como a distância para zonas habitadas e a altitude a que os drones podem ou devem circular.