Ciência

Investigador luso participa em estudo que leva à deteção de novas espécies de pangolins

Uma equipa de 45 cientistas de 12 países, entre os quais Portugal, representado pelo investigador Agostinho Antunes, conseguiu descodificar o genoma dos pangolins malaio e chinês, escreve a agência Lusa. Graças a este trabalho foi possível descobrir seis novas espécies destes mamíferos e ainda avançar no conhecimento sobre as insuficiências dos humanos nos seus sistemas imunitários.

O estudo mereceu honras de publicação nas revistas Genome Research, Scientific Reports e Molecular Ecology.

O investigador português Agostinho Antunes, do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto, fez parte de uma equipa de investigadores que conseguiu descodificar o genoma dos pangolins, um trabalho científico que permitiu outras descobertas.

“Uma das descobertas que foi bastante interessante na sequenciação do genoma do pangolim malaio e do pangolim chinês é que eles têm uma deficiência num gene imunitário (IFNE)”, realça Agostinho Antunes, em declarações à agência Lusa.

Esta característica pode ter levado ao desenvolvimento de escamas, muito úteis para proteger as espécies de lesões, ou de evitar possíveis infeções.

A descoberta desta equipa de cientistas pode ser útil em pesquisas que analisem as insuficiências dos humanos nos seus sistemas imunitários.

No que diz respeito à preservação da espécie, a pesquisa permitiu outros avanços, já que sugeriu a existência de “seis espécies distintas”, assinala o investigador.

“Os pangolins são espécies muito ameaçadas, principalmente na Ásia, devido a um tráfico muito grande que existe na China, porque a sua carne é muito apreciada”, salienta Agostinho Antunes àquela agência de notícias.

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