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Investigação Centeno/Benfica foi “provocação inadmissível”, diz Alegre

Manuel Alegre, histórico dirigente do PS e antigo candidato à Presidência da República, quer que o Presidente da República, o Parlamento e o Conselho Superior da Magistratura atuem no caso da investigação, entretanto arquivada, a Mário Centeno por causa de dois bilhetes para assistir a jogos do Benfica. “O que aconteceu é contra o Estado de Direito”, alerta.

Alegre não consegue entender como é que “sem um mandato do juiz, sem a presença de um juiz, se vai ver o computador de pessoas que trabalham diretamente com o ministro das Finanças, onde há coisas com certeza que são do interesse geral”.

Em entrevista à Antena 1, Manuel Alegre mostra-se desconfortável com esta situação.

“Aquela coisa do preocupou-me muito, porque é uma provocação, um desafio. Aquilo que aconteceu é totalmente inadmissível. Atinge um político brilhante, um político que está num alto cargo da Europa; o que é que se pretende com aquilo? Quem é que controla os controladores? Quem é que investiga os investigadores? Aquilo não devia ter consequências? É mau”.

Nesta entrevista, Alegre diz ser “inadmissível” que “Presidente da República, Assembleia da República, Conselho Superior da Magistratura e no Ministério Público” ninguém tenha atuado para impedir esta situação.

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