Economia

Inscritos nos centros de emprego abaixo dos 400 mil pela primeira vez em 10 anos

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego baixou 16,6 por cento em fevereiro, face a igual mês de 2017, para 393.335 pessoas, caíndo 2,8 por cento face ao mês anterior, segundo dados hoje divulgados pelo IEFP.

De acordo com os dados disponíveis na página do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2017, contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para os homens (menos 19,1 por cento), os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos (menos 15,6 por cento), os inscritos há um ano ou mais (menos 17,4 por cento), os que procuravam novo emprego (menos 16,3 por cento) e os que possuem como habilitação escolar o ensino secundário (menos 15,3 por cento).

De acordo com a série longa do instituto, é preciso recuar a agosto de 2008 para encontrar um valor mais baixo do que aquele que foi apurado em março deste ano.

Segundo o IEFP, o desemprego afetava em março 42.259 jovens, o que representa uma redução homóloga de 23,6 por cento e de 6,2 por cento em termos mensais e representava 10,7 por cento do desemprego registado.

Já o número de desempregados de longa duração apurado no final de março foi de 188,4 mil, diminuindo 17,4 por cento em relação ao mês homólogo e recuando 0,9 por cento em termos mensais. O desemprego de longa duração representa 47,9 por cento do desemprego registado.

A nível regional, comparando com o mês de março de 2017, o desemprego registado diminuiu em todas as regiões do país, destacando-se o Algarve com a descida percentual mais acentuada (-19,7 por cento), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (-17,6 por cento).

No que respeita à atividade económica de origem do desemprego, 69,6 por cento do total tinham trabalhado em atividades do setor dos serviços, com destaque para as “Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (25,6 por cento).

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