Fórmula 1

Honda com potencial para estar ao nível da Renault

Se no ano passado a Honda foi sinónimo de ‘dores de cabeça’ para a McLaren, Helmut Marko considera que a marca japonesa tem potencial para ficar ao mesmo nível da Renault.

A equipa de Woking trocou o propulsor nipónico pelo francês, com os motores Honda a irem para a Toro Rosso, mas o conselheiro da Red Bull Racing acredita que a ‘equipa-irmã’ pode vir a fazer frente à McLaren, sugerindo que no decorrer da temporada a diferença entre as duas motorizações poderá ser na ordem dos 15 cv de potência.

“Tecnicamente o conjunto da Honda é interessante. O motor é muito leve e agora é fiável. Eles falam em melhorias contínuas de performance. O motor deverá ao nível da Renault no final deste ano”, enfatiza Helmut Marko.

O atual contrato da Red Bull com a Renault termina no final deste ano, sendo que o diretor da equipa de Milton-Keynes já fez saber que só nessa altura é que será tomada uma decisão sobre qual motor a utilizar na próxima época, como faz questão de frisar o seu diretor: “A situação varia na Renault quase mensalmente. Mas estamos habituados a isso. Já trabalhamos com eles há muito tempo. Temos respeito pelo que fazem, e o mais importante para nós é ter o conjunto mais competitivo a evoluir”.

“Queremos estar numa posição para continuar a encurtar a diferença para às equipas à nossa frente. Obviamente estamos pela primeira vez numa posição onde temos a escolha sobre qual direção seguir. E isso é algo que não tínhamos há muito tempo. Será o veto ou o bloqueio e não um desejo do fornecedor”, sublinha Christian Horner.

O responsável pela Red Bull Racing diz que a Honda poderá ser uma possibilidade se de facto o motor nipónico evoluir para um nível desejo, pelo que a performance da Toro Rosso será essencial para perceber se isso realmente ocorreu.

Helmut Marko diz que as relações com a Honda não podiam ser melhores: “Estamos cientes sobre as evoluções a introduzir. Penso que a colaboração entre a Toro Rosso e a Honda é muito boa, porque não dizem apenas como deverá ser o motor. Imediatamente depois de assinar o contrato houve uma troca de técnicos entre Faenza, Sakura, no Japão, e Milton-Keynes, onde a Honda tem também uma pequena fábrica. É onde o atual carro e a instalação do motor é efetivamente discutida e feita. E acredito que que esta abordagem de parceria contribuiu em grande medida para o resultado que temos agora”.

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