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Os medicamentos custam menos nos hipermercados, mas as farmácias vendem mais

Um trabalho da DECO mostra que os medicamentos não sujeitos a receita médica são mais baratos nos hipermercados do que nas farmácias, mas que estas continuam a ser quem mais vende.

De acordo com um estudo promovido pela associação de defesa do consumidor DECO, que comparou preços de 24 medicamentos de venda livre e 10 produtos para cuidados pessoais disponíveis em 206 farmácias, 92 parafarmácias e 69 espaços em hipermercados, em junho e julho, os hipermercados praticam os preços mais baixos, mas os portugueses continuam a preferir comprar nas farmácias.

Só que, mesmo nas farmácias, os preços podem ser díspares.

Uma embalagem de Panasorbe (paracetamol) pode custar 1,08 euros, se for comprada em Leiria, ou mais do dobro (2,95 euros) em Lisboa.

Outro exemplo: o Antigrippine (paracetamol, cafeína e maleato de mepiramina) variou entre 3,40 (na Guarda) e 7,05 euros (Faro).

Ao nível de medicamentos como analgésicos, antigripais e anti-histamínicos, os hipermercados praticam preços 13 por cento abaixo das farmácias.

São também mais baratos nos produtos para cuidados pessoais, mas aí a diferença de preços  é apenas de quatro por cento.

medicamentosAinda de acordo com as conclusões da DECO, os preços dos medicamentos de venda livre (usando uma amostra de 11 fármacos) dispararam 39 por cento desde a liberalização do mercado, em 2005.

No mesmo período, os medicamentos sujeitos a receita médica viram os preços cair, referiu ainda a associação.

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