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Há mais portugueses a tentar largar o tabaco

Os números ainda preocupam mas existe um caminho que tem sido percorrido no combate ao tabaco e sabe-se hoje que a entrada da comparticipação de medicamentos para ajudar a deixar o vício, que entrou em vigor em 2016, impulsionou a sua utilização, tal como ocorreu um aumento da procura pelas consultas de cessação tabágica nos centros de saúde e hospitais.

Foi, de resto, em 2016, que se assistiu a um “aumento da acessibilidade às consultas de cessação tabágica”, na casa dos 3,5 por cento em relação a 2015.

Estes dados constam de um relatório do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo, a que a Lusa teve acesso, e dado a conhecer, nesta sexta-feira, quando se assinala o Dia Mundial do Não Fumador.

De acordo com esta análise fica-se a saber que uma pessoa morreu a cada 50 minutos em Portugal, no ano passado, em consequência de doenças relacionadas com o tabaco.

Este documento realça que morreram em Portugal mais de 11.800 pessoas por doenças atribuíveis ao tabaco, em 2016.

46,4 por cento foram por doença pulmonar obstrutiva crónica
19,5 por cento por cancro
12 por cento por infeções respiratórias do trato inferior
5,7 por cento por doenças cerebrocardiovasculares
2,4 por cento por diabetes

Os autores deste documento, que foi elaborado tendo por base estimativas do ‘Institute of Health Metrics and Evaluation’, revelam também que “o tabaco foi responsável por cerca de uma em cada quatro mortes no grupo etário dos 50 aos 59.”

Este relatório nota ainda uma redução, ainda que pequena, entre os consumidores de tabaco nos últimos anos, passando de 95,2 por cento, em 2012, para 94 por cento, atualmente.

Tabaco mata mais homens que mulheres

Esta análise salienta que dos 11.843 óbitos causados pelo tabaco, em 2016, 9.263 eram homens e 2.581 eram mulheres.

Entre os homens, a faixa etária dos 50 aos 59 anos foi aquela que registou mais mortes relacionadas com o tabaco.

Nas mulheres o grupo etário dos 45 aos 49 anos foi o que teve maior mortalidade.

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