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“Há uma estranha sedução na sociedade portuguesa por homossexuais e feminismo”

*Artigo de opinião de Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores.

Graça Fonseca, secretária de Estado da Modernização Administrativa, assumiu publicamente ser homossexual e foi notícia com enorme destaque na imprensa.

Como cidadão, a mim não me interessa nada se a senhora é lésbica ou heterossexual. O que eu quero e os portugueses é que a senhora, como governante, cumpra com o seu dever público.

Não ligo nada a isso e respeito a orientação sexual de cada um. Eu sou heterossexual. Todos nós sabemos que há imensos políticos (homens), que são homossexuais. Não se assumiram mas todos nós os conhecemos pelo diz-que-diz. Alexandre Quintanilha é deputado do PS e assumido homossexual e não foi tão falado!

Eu gostava que Graça Fonseca, secretária de Estado da Modernização Administrativa, saltasse para as páginas dos jornais por ter tomado boas medidas na sua área de governação que fossem importantes para os portugueses. O resto sinceramente não me interessa.

De uma vez por todas na política portuguesa devemos separar o público do privado.

Infelizmente, a imprensa que temos notícia mais depressa o que aconteceu de mal ou algo que acha insólito. Notícias boas e o que se faz por bem não contam.

Nós temos que ter capacidade de pensar e esta declaração de Graça Fonseca deveria ser entendida como natural, ponto final!

Se, Graça Fonseca viesse falar que não tem razão de ser: Departamento Nacional de Mulheres Socialistas; que não tem razão de ser em listas para eleições, em cada três candidatos figurar uma mulher só por ser mulher e não pelo seu valor e mérito.

Que as reuniões políticas deveriam ser a uma hora em que permitissem participar mais mulheres, e não, à noite, em que muitas mulheres com filhos e afazeres domésticos não lhes permitem assistir e tomar parte na vida política.

A sociedade portuguesa, além, de tolerante, aberta e integradora é contra a homofobia.

Actualmente há uma estranha sedução na sociedade portuguesa por homossexuais e feminismo.

Na tomada de posse de um membro do governo que eu saiba não é obrigatório indicar a sua orientação sexual. Mas é obrigatório ter as suas obrigações fiscais em dia e não forjar diplomas universitários falsos. O resto é com cada um.

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