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Há crianças sírias a morrer de cancro por culpa das sanções da UE e dos EUA contra Assad

A venda de medicamentos para as crianças de Aleppo é considerada crime, em virtude das sanções impostas pela União Europeia e pelos Estados Unidos contra Bashar al-Assad. Veja a reportagem.

A guerra da Síria é, por si só, uma luta pela sobrevivência. Mas esta crueldade agrava-se quando a política dificulta a sobrevivência de crianças com cancro. Sem medicamentos ou equipamentos para a cura, resta a morte.

A reportagem do jornalista Murad Gazdiev, num hospital de Aleppo, mostrou mais um lado negro da guerra.

Algumas crianças que padecem de cancros com cura não estão a receber tratamentos, em virtude das sanções impostas pela União Europeia e os Estados Unidos ao regime de Bashar al-Assad, presidente da Síria.

Murad Gazdiev esteve num hospital onde dezenas de menores que lutam contra doenças oncológicas estão a morrer, por questões políticas.

O repórter perguntou às crianças se têm medo do cancro. E a resposta é… guerreira.

“Não tenho medo. Vou lutar e vencê-lo”.

A resposta é corajosa, a realidade nem sempre acompanha essa perseverança.

“Quase todas as crianças que não resistiram à doença morreram por culpa das sanções da União Europeia e dos Estados Unidos. Suplicamos à autoridades da União Europeia e às agências humanitárias que acabem com as sanções e permitam que as crianças sejam tratadas”, pede uma responsável clínica do hospital de Aleppo.

O alerta, no entanto, dura há quatro anos e nunca a União Europeia prestou atenção. E assim há pequenos guerreiros que morrem, nos hospitais.

Veja a reportagem:

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