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“Governação de Sócrates foi marcada pela corrupção”, acusa Paulo Morais

Paulo Morais apresentou as “ilegalidades” das parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias como uma prova de que o Governo de José Sócrates ficou “marcado pela corrupção”.

Em entrevista à Renascença, o antigo candidato presidencial insistiu que “contratos tão prejudiciais ao Estado só podem ser assinados se os órgãos do Estado forem completamente incompetentes e loucos ou, então, se forem corruptos”.

No caso das PPP rodoviárias, o dinamizador da associação Frente Cívica lembrou as rendas “com taxas internas de rentabilidade na ordem dos 14, 15, 16 por cento” para benefício das concessionárias das autoestradas.

“A governação de Sócrates, relativamente aos processos das PPP rodoviárias, foi uma governação marcada pela corrupção”, afirmou.

Paulo Morais referiu que existem “indícios de crimes” nos contratos das PPP, usadas por governantes “para beneficio particular”.

“Todos os anos também houve, para além das taxas de rentabilidade, indemnizações compensatórias aos concessionários, que, por sua vez, também configuravam centenas de milhões de euros”, reforçou.

O antigo candidato presidencial acusou ainda os governantes do tempo de José Sócrates de esconderem os verdadeiros custos das PPP, pois a multiplicidade de pagamentos impedia que os mesmos fossem refletidos nos Orçamentos de Estado.

“E isto vai até 2035, 2036. À época, ninguém sabia as responsabilidades que o Estado ia ter”, frisou.

“Isto não são indícios, isto são ilegalidades”, concluiu Paulo Morais: “Há que apurar quem foram os responsáveis primeiros por estas ilegalidades, que são objetivas e que foram cometidas durante a governação do engenheiro Sócrates”.

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