Insólito

GNR interrompe velório e leva corpo para autópsia

A GNR interrompeu o velório de um idoso, em Santa Maria da Feira, por existirem suspeitas na morte do homem, que vivia num lar, em Arouca. O corpo será autopsiado nesta quarta-feira.

Cumprindo a ordem do Ministério Público de recolha do corpo para que seja realizada a autópsia, a fim de determinar eventuais sinais de crime, a GNR interrompeu um velório em Santa Maria de Lamas, em Santa Maria da Feira, e explicou aos familiares e amigos que seria preciso levar o corpo.

Ao local foi chamada a agência funerária, para levar o corpo do homem ao Instituto de Medicina Legal No Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira.

“Foram todos apanhados de surpresa (…) Ninguém da família estava à espera de uma coisa daquelas, porque não tinham suspeitas de nada”, explicou fonte da funerária ao Jornal de Notícias (JN), que conta a história.

Joaquim Castro vivia num lar em Arouca e um amigo terá dado conta das suspeitas desta morte, até porque, conta o JN, o homem terá discutido com uma funcionária, numa altura em que andava mais exaltado, e, pouco tempo antes de morrer, andava mais calmo, existindo suspeitas de que pudesse estar a ser medicado em excesso.

Lar nega suspeitas de crime

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arouca nega as suspeitas e diz que a denúncia foi feita por um utente com problemas psiquiátricos.

“Compreendemos a posição das autoridades perante a denúncia, mas ficamos estupefactos quando soubemos que tinha sido efetuada por este utente da instituição”, explicou o responsável pelo lar, em declarações ao JN.

“A sua morte foi natural”, garante Victor Brandão, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arouca, falando num estado de saúde que se foi “degradando”.

“Deixou de comer até que ficou a soro e entubado e faleceu no passado domingo”.

O funeral de Joaquim Castro deverá ter lugar nesta quinta-feira.

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