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FPAK trabalha para melhorar a imagem dos ralis

A Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting está a tomar medidas para melhorar a imagem dos ralis em Portugal. Por um lado chama a atenção para a gravidade da participação dos pilotos licenciados participarem em provas não autorizadas – as vulgarmente chamadas ‘piratas – como adota algumas decisões que vão entrar em vigor já no próximo ano.

Para já a alteração mais visível é o facto do Campeonato Nacional se passar a chamar de Campeonato de Portugal de Ralis e a novidade da introdução do Troféu KIA Picanto.

De resto é visível que o calendário de 2018 é idêntico ao deste ano, iniciando-se em fevereiro, tendo nove provas com os concorrentes a escolherem oito onde alinham e contando as sete melhores pontuações. A escolha dos piloto terá de ser declarada até à terceira prova do campeonato.

A FPAK teve agora em conta os custos da deslocação às provas insulares, pelo que o campeonato das duas rodas motrizes só irá contemplar as seis provas realizadas no território continental. As categorias terão um vencedor que não será campeão.

O Campeonato Nacional de Iniciados será constituído por seis provas em asfalto, com os RC1 a serem os únicos veículos admitidos. Os campeonatos e taças regionais são substituídos pelos campeonatos de ralis Norte, Centro e Sul. Os dois primeiros com um calendário de uma dezena de provas e o terceiro com apenas sete. Um dos eventos integra também o Campeonato de Portugal de Ralis.

No que respeita às provas ‘pirata’, a FPAK emitiu um comunicado onde alerta os pilotos licenciados que “não podem participar em provas não federativas”, seja em território nacional ou estrangeiro, e lembra que essa proibição visa protegê-los, uma vez que essas prova “não garantem a segurança, quer das viaturas, quer dos seus ocupantes”. A proibição “está contemplada no Código Desportivo Internacional, quer nas Prescrições Gerais de Automobilismo e Karting, estando previstas penalizações no âmbito do Conselho de Disciplina da FPAK”.

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