A Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) reagiu a recentes notícias que noticiavam a probabilidade da modalidade ser interdita a praticantes de menor idade, devido ao potencial de risco envolvido.

No entender da entidade federativa a modalidade, à imagem de outras disciplinas do desporto motorizado, é praticado há décadas, com equipamento de segurança e sob supervisão de pessoal habilitado, não havendo razão para alarme de qualquer espécie.

“Nos desportos motorizados em geral o praticante não está sozinho, ou seja, a sua performance depende também do comportamento da máquina, o que acontece também em muitas outras modalidades, o que potencia o risco”, começa por dizer a FPAK em comunicado.

“Assim, no âmbito da nossa federação estes desportos apenas são praticados em pistas homologadas, com segurança ativa e passiva controlada, o piloto e a máquina com equipamento de segurança obrigatório e homologado, sempre sob a vigilância e atenção de uma equipa de oficiais, formados para o efeito, sinalizando o imprevisto, garantindo assim que os riscos associados sejam minimizados”, esclarece a federação.

“Também nestes eventos desportivos a presença de meios de socorro humanos e técnicos é uma constante”, lembra a FPAK que recorda igualmente que “o karting é uma modalidade desportiva mundial praticada desde 1960, reconhecida e regulamentada pela CIK-FIA (Comissão Internacional de Karting e Federação Internacional do Automóvel) organismos onde a FPAK é membro e está representada e praticado na grande maioria dos países a partir dos cinco anos”.

A rematar a Federação sublinha também que “ao longo dos anos o Karting foi igualmente desenvolvido no que respeita à actividade de lazer de tal maneira que ela cobre no presente uma grande variedade de aplicações utilizando os karts de lazer e competição. Ao terminar relembramos que a componente risco faz parte de todos os desportos”.