Fórmula 1

Fórmula 1: Família de Jules Bianchi processa FIA

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A família do malogrado JulesBianchi avançou para tribunal processando a Federação Internacional do Automóvel (FIA) por “acidente evitável” no Grande Prémio do Japão de 2014, que causaria a morte do piloto francês.

O caso vai seguir para tribunal no Reino Unido, e para além da Federação Internacional do Automóvel coloca no banco dos réus a empresa Formula One Groupe e a equipa Marússia.

Jules Bianchi, que tinha 25 anos quando faleceu, não resistiu aos ferimentos na cabeça sofridos no despiste da prova japonesa de há dois anos, e um relatório oficial da FIA alegou que o piloto francês padeu de uma insuficiência cerebral progressiva.

Meses depois de conhecida esta deliberação da Federação Internacional a família do malogrado piloto francês decidiu avançar para o tribunal, justificando num comunicado a sua decisão.

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“Como família temos tantas questões por responder e sentimos que o acidente de Jules e a morte podiam ter sido evitadas senão fossem cometidos uma série de erros”, começa por referir o documento, emitido pelo gabinete de advogados Stewarts Law.

“A morte de Jules Bianchi era evitável”, afirmou Julian Charmberlayne, que leu o comunicado à imprensa. O sócio daquela empresa sublinha também : “O painel de inquérito da FIA sobre o acidente fez uma série de recomendações para melhorar a segurança na Fórmula 1, mas falhou em identificar os erros que foram cometidos e levaram à morte de Jules”.

“É surpreendente e dececionante para a família Bianchi que o painel da FIA tenha chegado a estas conclusões, não enumerando um número de fatores que contribuíram para o ocorrido, culpando Jules”, prossegue no comunicado.

“A família Bianchi está determinada neste processo legal que exige que os envolvidos forneçam respostas e assumam responsabilidades por quaisquer falhas: Isto é importante se ocorrer com outros pilotos no futuro e para ter confiança na segurança que este desporto possa garantir. Se fosse esse o caso em Suzuka e o mais provável era que Jules Bianchi estivesse hoje vivo e a competir neste desporto de que todos gostamos hoje”, remata o documento.

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