Fórmula 1

Fórmula 1: Bandeiras vermelhas podem surgir frequentemente na qualificação

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O Diretor de prova da Fórmula 1 está decidido a acabar com ‘casos’ na qualificação, como aquele que na Hungria permitiu a Nico Rosberg beneficiar de uma situação de bandeiras amarelas para chegar à ‘pole position’.

O alemão da Mercedes conseguiu escapar com uma reprimenda por ter aproveitando o abrandamento de outros pilotos após o despiste de Fernando Alonso para efetuar a sua volta mais rápida e assim poder largar para a corrida da primeira posição da grelha de partida.

Assim Charlie Whiting decidiu que a partir de agora em qualquer sessão de qualificação onde haja uma situação de duas bandeiras amarelas mostradas haverá lugar para bandeiras vermelhas parando a sessão.

Contudo esta ideia do Diretor de prova da FIA é questionável, porque se presta a interpretações do que será motivo para bandeira vermelha. Whiting não esclarece se um simples pião de um piloto durante a qualificação dará direito a uma interrupção imediata da sessão, ou se é necessário que haja um acidente mais sério para que tal ocorra.

Em Hungaroring a sessão não foi interrompida após o pião de Fernando Alonso no final da Q3, mas os comissários investigaram se Nico Rosberg ultrapassou algum adversário quando lhe foram amostradas bandeiras amarelas. Tal não ocorreu, pois o alemão passou-os numa zona onde já não eram mostradas.

A decisão tomada agora por Charlie Whiting é vista como uma resposta às críticas ao que sucedeu na Hungria, por muitas vozes afirmaram que Rosberg deveria ter sido despojado da sua volta mais rápida.

“Não mostramos bandeiras vermelhas na Hungria uma vez que a sessão estava a terminar, mas alguns carros estavam atrás do Alonso e alguns à frente, por isso deveremos mostrar a bandeira vermelha sempre que haja duas bandeiras amarelas”, explica o Diretor de prova da FIA.

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