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Fernando Mendes vive tempos de terror desde que tirou apoio a Bruno de Carvalho

No programa ‘Golos’, da CMTV, Fernando Mendes revelou que tem sido alvo de ameaças, também endereçadas aos seus familiares, entre os quais a mãe, a mulher e as próprias filhas. “Eu não saio de casa…”, contou.

Essas ameaças surgiram, segundo o próprio, desde que deixou de apoiar Bruno de Carvalho.

Confrontado com as críticas do presidente a diversos sócios que estão contra o projeto do dirigente, Fernando Mendes corrigiu:

“O que mais incomoda a partir de um certo momento é que, atualmente, já não é preciso estar contra Bruno de Carvalho. Basta ter uma opinião um pouco diferente da visão dele. As pessoas são logo atacadas na praça pública. Há um mês, eu era um dos grandes defensores do Bruno de Carvalho. De um momento para o outro, só por ter uma opinião diferente…”, começou por afirmar.

“Eu não gosto muito de falar disto… Eu sou ameaçado todos os dias. Mandam cartas para casa da minha mãe a ameaçá-la, a dizer que sabem onde é que eu moro”, prosseguiu.

“Eu não saio de casa! De Alcochete vou para a praia, ali ao lado, e não consigo ir a lado nenhum. É pessoas a tratarem-me mal… Antigamente eram as do Benfica. Agora já levo com os do Sporting. Cospem no meu carro, dão pontapés no carro, mandam beatas para o carro. Calma lá! Porquê? Se há um mês eu era um grande defensor [de Bruno de Carvalho] agora estou sujeito a isto?!”, conta.

“Dizem que sabem onde é que a minha mãe mora, onde é que a minha mulher trabalha, onde é que as minhas filhas moram… Calma…”, afirma ainda.

Fernando Mendes já foi à polícia apresentar queixa. “Claro, é evidente”, justifica, dado o ambiente que o rodeia.

Fernando Mendes esclarece: “Não estou a dizer que as ameaças são feitas por Bruno de Carvalho, ou a mando dele, atenção”.

No entanto, considera que há uma responsabilidade moral, uma vez que, segundo entende Fernando Mendes, os apoiantes de Bruno de Carvalho são influenciados pelas opiniões do presidente:

“Isso é evidente. Quando o presidente fala, há muita gente que se revê. São ‘seguidistas’ acérrimos”, conclui.

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