TV

Ex-Presidente Sarkozy eliminado na primeira ronda das primárias presidenciais

Nicolas Sarkozy, antigo Presidente da França, não vai a votos para suceder a François Hollande: foi eliminado logo na primeira rondas das primárias republicanas.

Apontado como a figura com maior hipótese de travar a ascensão da extrema-direita em França, o antigo inquilino do Eliseu apresentou-se nas primárias dos Republicanos (o novo nome da UMP) para tentar suceder ao Presidente que o sucedeu, François Hollande.

Para surpresa geral, Nicolas Sarkozy perdeu. Ou melhor, foi apenas terceiro (entre sete candidatos), quando só dois passavam à segunda volta das primárias.

A discussão sobre qual o candidato republicano nas próximas presidenciais resume-se agora a Alain Juppé e François Fillon: ambos desempenharam o cargo de primeiro-ministro durante os Governos de Sarkozy.

“Não sinto amargura nem tristeza e desejo o melhor para o meu país, para os meus concidadãos e para quem vier a liderar este país que tanto amo”, afirmou Sarkozy, no discurso em que reconheceu a derrota, revelando que agora se vai afastar da política.

Face à vitória de Donald Trump nos EUA, a eleição de um Presidente do centro-direita em França é considerada essencial para travar (ou pelo menos desacelerar) a ascensão da extrema-direita na Europa.

Nicolas Sarkozy era apontado como sendo o candidato com mais hipóteses de impedir o triunfo de Marine Le Pen, a líder da Frente Nacional que as sondagens mais recentes apontam como a favorita nas eleições de 23 de abril de 2017.

O PS francês ainda não tem candidato. Nove personalidades já afirmaram que vão concorrer às primárias, mas nem François Hollande, nem o primeiro-ministro Manuel Valls estão na lista. Pelo menos para já…

Nas redes sociais começou logo a circular uma teoria da conspiração: vários militantes dos partidos mais extremistas (não só da direita, mas também da esquerda) terão participado nas primários dos Republicanos para impedir o triunfo de Sarkozy.

Afinal, bastava assinar uma declaração de princípios e pagar uma taxa de inscrição no valor de dois euros, independentemente de se ser ou não filiado no partido.

Em destaque

Subir