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Estudo mostra que falta emprego para 27,7 milhões de brasileiros

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que falta emprego para 27,7 milhões de brasileiros, noticiou hoje a imprensa brasileira.

De acordo com o portal de notícias G1, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) trimestral, divulgada hoje pelo IBGE, mostrou que a taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24,7 por cento no 1.º trimestre de 2018, a maior da série histórica da PNAD, que foi iniciada em 2012.

O contingente de subutilizados também é o maior já registado pelo estudo.

O grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas) e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão à procura de emprego por motivos diversos).

Segundo o estudo, há 13,7 milhões de desempregados (13,1 por cento), pessoas que não trabalham, mas que estão a procurar emprego nos últimos 30 dias.

A investigação determinou também que existem 6,2 milhões de subocupados, ou seja, pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais.

Além desses dados, há outros 7,8 milhões de pessoas que poderiam trabalhar, mas não trabalham (força de trabalho potencial),sendo um grupo que inclui 4,6 milhões de ‘desalentados’ (que desistiram de procurar emprego) e outros 3,2 milhões de pessoas que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo, como mulheres que deixam o emprego para cuidar dos filhos.

No quarto trimestre de 2017, a taxa de subutilização da força de trabalho no Brasil tinha ficado em 23,6 por cento, reunindo 26,4 milhões de pessoas. Já a taxa média anual para 2017 ficou em 23,8 por cento.

As maiores taxas de desocupação foram registadas nos estados do Amapá (21,5 por cento), Baía (17,9 por cento), Pernambuco (17,7 por cento), Alagoas (17,7 por cento) e Maranhão (15,6 por cento). Já os menores índices estão em Santa Catarina (6,5 por cento), Mato Grosso do Sul (8,4 por cento), Rio Grande do Sul (8,5 por cento) e Mato Grosso (9,3 por cento).

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