“Encontrar Maddie é quase impossível”, diz inspetor de elite da polícia britânica
Colin Sutton, inspetor reformado que agora é consultor da polícia, considerou ser “praticamente impossível” encontrar Madeleine McCann. O comentário do reputado oficial surge depois da investigação do caso Maddie ter sido reforçada com 171 500 euros.
O antigo inspetor, que chegou a liderar a Polícia Metropolitana e recusou o convite para dirigir a investigação sobre o desaparecimento da menina inglesa na Praia da Luz (Algarve), em 2007, teceu fortes críticas ao reforço dessa mesma investigação, por mais seis meses, com uma verba de 171 500 euros
“É uma despesa desnecessária”, afirmou Colin Sutton, em declarações para o documentário de uma estação de televisão britânica.
“É praticamente impossível, sem ter uma informação mais específica, saber qual a área a focar para as buscas. Estamos a falar de uma região vasta, com pouca população e com muitos poços”, reforçou este polícia de elite.
No entender do consultor, o corpo de Maddie foi ocultado ao ser largado num dos mais de 600 poços da área envolvente à Praia da Luz.
“Há lá zonas sem presença humana há mais de uma década”, insistiu.
Colin Sutton reiterou que “seria bem fácil” para o eventual homicida de Madeleine McCann esconder o cadáver da menina “e ficar bem confiante de que nunca seria encontrado”.
A opinião foi reforçada, no mesmo documentário, por um especialista forense.
“A zona envolvente à Praia da Luz é, de todos os que visitei, o melhor lugar para esconder um cadáver”, garantiu David Barclay.
Se estiver viva, Maddie tem agora 15 anos.
