Desporto

Emails do Benfica: Tribunal recusa providência cautelar contra FC Porto

O FC Porto e Francisco J. Marques vão poder continuar a divulgar os emails do Benfica. Fernando Cabanelas, juiz do Tribunal Cível do Porto, recusou a providência cautelar que o clube da Luz intentara contra quatro sociedades dos dragões e o diretor de comunicação portista.

O magistrado recusou algumas das alegações dos encarnados e deu outras como não provadas, rejeitando o pedido de providência cautelar.

O principal motivo apontado era a “concorrência desleal”, que poderia levar a empresa (o Benfica) a perder clientes. No entender do magistrado, não existe a prática de ‘troca de adeptos’ no futebol, pelo que esta alegação foi recusada.

Já os prejuízos decorrentes da perda de patrocinadores, também avançado pelos encarnados, não foram provados.

O que o juiz até poderia aceitar era a alegação de que o FC Porto obtivera as mensagens de forma ilegal. No entanto, essa matéria compete à investigação criminal, pelo que não poderia ser julgada em tribunal cível.

Cai assim por terra o pedido de providência cautelar que o Benfica intentara contra o diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques (o principal ‘revelador’ dos emails), e quatro sociedades dos dragões: SAD e clube, FC Porto Media e Avenida dos Aliados (empresa detentora do Porto Canal).

Recorde-se que, com a providência cautelar, o Benfica pedia um milhão de euros de indemnização por cada email que fosse revelado.

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