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Elisabete Jacinto não arrisca no prólogo em Marrocos

Elisabete Jacinto iniciou a sua participação no Rali Olibya de Marrocos, tendo conseguido o quinto tempo entre os camiões e o 11º posto Open na super especial de 12 quilómetros que se disputou em Fez. A equipa Bio-Ritmo® cumpriu este curto sector seletivo, que teve o argentino Frederico Villagra como vencedor entre os T4, sem qualquer dificuldade.

A piloto do Montijo optou por realizar o percurso com alguma cautela, de forma a não comprometer a corrida, porque o trajeto sinuoso não era favorável aos camiões.

”Hoje fizemos um curto prólogo na zona de Fez. Era uma pista de montanha, estreita, com muitos precipícios e buracos enormes. Havia imensos perigos e para nós que vamos num camião as coisas tornam-se ainda mais complicadas. Por isso decidi jogar à defesa por forma a não cometer erros”, explicou Elisabete Jacinto.

“Quando temos uma longa corrida pela frente não compensa arriscar, particularmente num percurso tão curto como o que tivemos hoje. Já sei que o prólogo nunca é o meu ponto forte pois demoro um pouco a adaptar-me. Assim, preferi entrar com alguma cautela mas correu tudo bem”, referiu também a piloto portuguesa.

Uma nota de destaque vai para o facto de a piloto Elisabete Jacinto ter sido homenageada pela NPO, organizadora deste rali, durante a cerimónia de abertura do evento. Como forma de assinalar o décimo aniversário da prova, a organização decidiu atribuir a alguns pilotos de moto, carro e camião um prémio de distinção pela sua frequente participação, palmarés e também pelos valores humanos demonstrados ao longo destes dez anos em que se concretizou este rali.

Para além de Elisabete Jacinto foram também homenageados Paulo Gonçalves, Nasser Al-Attiyah, Bruno da Costa, Rafal Sonik, David Fratigne entre outros. Esta sexta-feira cumpre-se a primeira, entre Fez e Erfoud e contará com uma especial de 367,18 quilómetros.

Fotos: AIFA

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