Ciência

Egito: Descoberta uma cidade com mais de 7000 anos que terá sido uma capital

As escavações arqueológicas perto de Luxor levaram à descoberta de uma cidade que esteve perdida na história durante mais de 7000 anos.

Os arqueólogos acreditam tratar-se de uma descoberta importante porque, face à localização e ao enquadramento histórico, terá sido uma cidade importante.

Alguns acreditam que pode mesmo ter sido a capital do Antigo Egito.

Para além das ruínas de casas e das sepulturas, os arqueólogos encontraram infraestruturas soterradas, ferramentas e fragmentos de cerâmica.

Uma primeira análise às descobertas sustenta a teoria de que esta cidade, localizada nas margens do curso inferior do rio Nilo, terá sido um importante polo cívico, sendo habitado por pessoas de classes sociais mais altas e por construtores de monumentos religiosos.

Na cidade habitariam também os encarregados das construições das sepulturas reais e dos monumentos fúnebres em Abydos, a antiga cidade sagrada que está localizada bem perto da cidade agora descoberta.

Foram já catalogadas 15 sepulturas de grandes dimensões nesta cidade com mais de 7000 anos, o que deu maior validade à teoria de que seria habitada por figuras de classes sociais mais altas.

“Esta parece ser a capital dos primórdios da história do Egito”, admitiu Chris Eyre, egiptólogo da Universidade de Liverpool (Inglaterra), em declarações à BBC.

“A cerca de quilómetro e meio de onde foi encontrado este material existe uma necrópole com sepulturas reais que vão de um período pré-histórico até ao momento em que começámos a ter nomes da realeza, quando surgiram reis que pudémos identificados”, acrescentou.

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