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É recibo verde? Saiba como votar nas legislativas

Os Precários Inflexíveis reuniram com as candidaturas para abordar o problema da precariedade dos trabalhadores, em especial dos recibos verdes, e elaboraram um quadro que simplifica a leitura das respostas dos partidos.

Recibos verdes, trabalho temporário, contratos a termo, bolsas, estágios e falsos recibos verdes… São cada vez menos os que, até este ano de 2015, tiveram a sorte de não ter passado por uma destas situações laborais.

Em ano de eleições legislativas, a Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis apresentou várias propostas para combater o flagelo social do desemprego e o grande drama que é o trabalho precário.

De seguida, os Precários Inflexíveis reuniram com os partidos ou coligações, debatendo a forma como quem for eleito representante do povo, no Parlamento, vai procurar resolver os problemas citados.

Em vésperas de Portugal ir a votos, a associação publicou uma tabela que cruza as propostas apresentadas com as respostas recolhidas, facilitando a leitura de como cada partido ou coligação pretende combater um problema em concreto.

“Todas as candidaturas foram convidadas desde maio a reunir com a Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis. As candidaturas que não estão representadas no quadro não responderam aos nossos pedidos de reunião, excepto a PàF, que respondeu objetivamente que se recusava a reunir”, salientaram os Precários.

Das respostas fornecidas surgiu uma conclusão, “o enorme consenso em relação às questões dos recibos verdes é suficiente para resolver esta questão na próxima legislatura”, e uma preocupação: “A relutância de algumas das candidaturas em abordar frontalmente a questão do abuso do trabalho temporário e dos estágios”.

“As respostas das várias candidaturas à solicitação deixaram evidente um amplo consenso relativo à questão do reforço do mecanismo de combate aos falsos recibos verdes e à necessidade de um novo regime de contribuições para os recibos verdes”, salientou a associação, referindo que só este problema laboral em concreto afeta “quase um milhão de pessoas em Portugal”.

quadro precarios 900

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