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Drones ajudam a localizar homem arrebatado por onda em Cascais

Dois drones da Marinha foram utilizados, pela primeira vez, nesta segunda-feira, no terceiro dia de buscas para localizar e resgatar o corpo de um funcionário municipal de Cascais que, no sábado, à tarde, foi arrebatado por uma onda nas furnas do Guincho.

Os drones, segundo noticia o jornal digital Cascais24, da sobrevoaram cerca de três milhas de Costa.

O comandante Pereira da Terra, Capitão do Porto de Lisboa, que está a coordenar as operações de busca, revelou ao mesmo jornal que “a utilização dos drones foi feita em parceria com a Marinha” e o seu “trabalho de inspeção consistiu na captação de imagens”, que podem ajudar a localizar o corpo, que ainda não foi encontrado.

Nas operações de busca, por mar, ar e terra, têm estado mobilizados meios da Autoridade Marítima Nacional, da Força Aérea, Policias Marítima, PSP e Municipal, Bombeiros e Proteção Civil Municipal.

As buscas voltaram a ser suspensas esta segunda-feira, ao final do dia, e continuam esta terça-feira, entre Carcavelos e o Cabo Raso, mas com menos meios.

A vítima, que o Cascais24 identifica como Francisco Mortágua Ramos, de 56 anos, trabalhava como jardineiro nos serviços municipais de Cascais. Foi arrebatada por uma onda no sábado, pouco antes das cinco horas da tarde.

Um sobrinho, de 40 anos, que o acompanhava, logrou escapar ileso, mas teve necessidade de receber apoio psicológico nas horas seguintes por parte de um agente da Polícia Marítima de Cascais, que é licenciado em psicologia.

As condições muito adversas do mar no sábado não permitiram o resgate do corpo do malogrado funcionário municipal, embora tenha sido avistado, a boiar durante cerca de uma hora, segundo testemunhas.

“A forte agitação marítima podia ser fatal para as equipas de resgate, quer para a tripulação de uma embarcação da estação salva-vidas, que não conseguiu aproximar-se, quer para os operacionais da Equipa de Salvamento de Grande Angulo dos Bombeiros Voluntários de Cascais”, disse ainda ao Cascais24 fonte marítima, segundo a qual “não estavam reunidas as condições mínimas de segurança para que a missão fosse bem sucedida”.

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