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Destruição dos incêndios deixou comissária europeia “chocada”

Ao anunciar uma verba de 50 milhões para a reconstrução das áreas afetadas pelos incêndios de 2017, Corina Crețu, a comissária europeia para a Política Regional, manifestou-se “chocada” pela devastação.

“Visitei a região centro no final do ano passado e fiquei completamente chocada pela dimensão dos danos. Fiquei muito sensibilidade ao falar com as pessoas, cujas vidas foram afetadas pela tragédia”, adiantou.

Corina Crețu justificou a ativação do Fundo Europeu de Solidariedade (FES), com a entrega de mais 49,1 milhões de euros (do FES já tinham vindo milhão e meio, em novembro de 2017) com a necessidade de dar “uma ajuda” às populações afetadas, “para que reconstruam as suas vidas”.

Só que, antes da verba ser entregue a Portugal, este apoio tem de ser aprovado pelo Conselho Europeu e pelo Parlamento Europeu.

“Confio que viabilizem os fundos até maio”, acrescentou a comissária.

Carlos Moedas, comissário europeu da Ciência e Inovação, que acompanhou a colega durante o anúncio da mobilização do FES, acrescentou que o apoio extraordinário “é para ser usado em infraestruturas e na em reconstrução daquilo que foram as áreas ardidas”.

A verba pode ser aplicada no pagamento dos serviços de emergência ativados durante os incêndios, em alojamento temporário, nas operações de limpeza e na proteção de locais classificados como património cultural.

A Comissão Europeia decidiu ainda mobilizar o FES para Espanha (devido aos incêndios), às ilhas francesas de São Martinho e Guadalupe (atingidas pelos furacões Irma e Maria) e à ilha grega de Lesbos (afetada por um sismo um junho).

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