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Descoberta uma cauda de dinossauro preservada em âmbar

Uma equipa do Museu Royal Saskatchewan, no Canadá, descobriu a cauda de um dinossauro preservada em âmbar.

É a primeira vez que se encontra uma parte de um dinossauro perfeitamente preservada. Estes animais dominaram a Terra durante 160 milhões de anos.

A partir do âmbar, os cientistas vão poder criar modelos tridimensionais da cauda. Segundo as primeiras análises, a cauda pertence a um animal que viveu há 99 milhões de anos, na era do Mezosóico, com penugem acastanhada na ponta e branca no resto do órgão.

O âmbar foi descoberto por um dos investigadores à venda num mercado em Myitkyina, no Myanmar. O material iria ser transformado numa peça de joelharia, uma vez que o vendedor achava que se tratava de uma porção de uma planta. Na realidade, tratava-se de uma cauda completa com todos os ossos, músculos, penas e pele do dinossauro.

De acordo com as análises mais recentes, o animal ficou preso na resina enquanto estava vivo, pelo que morreu já dentro do âmbar. Esta teoria é confirmada pelo facto de terem sido encontrados fluidos corporais no interior do fóssil, incluindo material proveniente do sangue do animal.

Pensa-se que o âmbar com a cauda de dinossauro foi parcialmente destruído e que poderá haver mais partes do mesmo animal preservadas em resina fóssil. Se estas partes fossem descobertas, os biólogos podiam ficar a conhecer outras características do animal, embora desconfiem que se trata de um terópode chamado “coelurosauria”, cujo grupo abrange desde os tiranossauros até às aves modernas.

Esta descoberta científica foi encontrada no estada de Kachin, Canadá, que produz âmbares que depois são transformados em brincos, colares, anéis ou pulseiras, desde há 2 mil anos. A maior parte dos âmbares contém insetos, mas costuma ser destruída durante a exploração mineira.

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