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Somos dependentes das redes sociais e não as conseguimos largar, diz estudo

Um estudo levado a cabo pela empresa de segurança Kaspersky Lab concluiu que a maioria dos utilizadores não consegue deixar as redes sociais. Num universo de 16 750 pessoas analisadas, a Kaspersky Lab quis saber qual o impacto do uso daquelas plataformas.

Todos já percebemos que passámos imenso tempo nas redes sociais, que partilhamos nelas tudo e mais alguma coisa. O que muitos de nós não sabíamos é que, provavelmente, não conseguimos largá-las. Revê-se nisto?

Entre várias conclusões, o estudo indica que cerca de 65 por cento dos utilizadores recorre ao Facebook para se manter em contacto com os amigos e que 60 por cento utilizam-na para ver conteúdos de divertimento.

A maioria dos inquiridos afirma utilizar as redes para se sentir bem, diz este estudo, que indica que o oposto pode acontecer, por via da inevitável comparação com os outros.

Já 42 por cento dos inquiridos disseram mesmo sentir inveja e tristeza quando viam os seus amigos/seguidores receber mais interação do que eles, achando-se um pouco inferiores.

A parte mais interessante deste estudo (ou não) é que 78 por cento dos utilizadores já pensou, em alguma altura e por algum motivo, deixar as redes sociais, mas sem sucesso.

A maioria tem medo de perder o contacto com os amigos e com as memórias guardadas, acabando por abortar o plano de abandono, mesmo afirmando que, em certa altura, são uma perda de tempo.

“É fácil entender por que isso faz as pessoas se sentirem deprimidas e porque tantas pessoas pensam na possibilidade de abandonar totalmente as redes sociais. A dificuldade é que elas acham que estão presas, pois têm inúmeras recordações preciosas armazenadas nas redes sociais e não querem perder o acesso a elas”, acredita Chereshnev, vice-presidente de marketing da Kaspersky.

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