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Degradação em escola deixa comunidade apreensiva

Fissuras nas paredes, escoras metálicas a segurar o teto e um chão que se abateu, em algumas partes, mostram aos olhos aquilo que há muito a comunidade escolar da Secundária de Alpendorada, em Marco de Canaveses, no norte de Portugal, sente na pele: a degradação. Apreensiva e com receio de que, a qualquer momento, a casa possa mesmo ‘vir abaixo’, a comunidade escolar apela ao Governo que tome medidas para que se evite uma tragédia. O PT Jornal foi perceber melhor o que se passa e as fotos espelham bem a realidade.

Inaugurada em 2001, no lugar da Granja, na então freguesia de Alpendorada e Matos (hoje Alpendorada, Várzea e Torrão), no concelho do Marco de Canaveses, no distrito do Porto, a escola Secundária local salta para o topo da atualidade agora por causa de um problema que “se arrasta há já muito tempo”.

O PT Jornal falou com um dos alunos do 12.º ano, que frequenta esta unidade de ensino, que nos confidenciou que “a escola mandou uma circular pelas turmas a dizer que esteve um engenheiro na escola e garantiu que a escola não caí”.

Porém, 17 anos depois da sua abertura, os cerca de 700 alunos que ali estudam esperam por obras para cumprirem a sua tarefa… sem temer que o teto lhes possa cair em cima.

“O que é certo é que o chão abateu e criou fissuras nos pilares e nas paredes, a secretária está inutilizável e isso cria mau estar e queria perigo”, relata-nos o aluno, não negando ter “medo”, algo partilhado entre a comunidade escolar.

“Tenho medo que possa cair e, pior que tudo, faça vítimas.”

Fonte da Junta de Freguesia confirmou ao PT Jornal que, “embora a escola Secundária não seja da competência do poder local, este tem acompanhado com especial preocupação esta situação e feito pressão junto das entidades competentes para que o problema possa ser solucionado no mais breve possível”.

Perante este cenário, a comunidade escolar já tem equacionado endurecer a luta para que se faça ouvir, pensando mesmo num boicote às aulas para que a empreitada – que espera um visto do Tribunal de Contas para se realizar – arranque.

“Já foi falado entre alunos em fazer um boicote para tentar acelerar as obras na escola”, conta-nos o aluno, dizendo ainda que “o chão abateu na sala de convívio e zona do bar, atualmente perdemos a sala de convívio, e naquela zona está vedada só para termos acesso ao bar”.

Como há espaços vedados, os corredores ficam lotados de gente impedindo a livre circulação da comunidade escolar por todos os espaços que existiam desde que foi construída a escola.

Veja as fotos que mostram a degradação naquela unidade escolar:

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