Fórmula 1

Cyril Abiteboul admite tensões no seio da Renault F1

cyrilabiteboultensoesCirculam cada vez mais rumores de que algo vai mal no seio da equipa de Fórmula 1 da Renault e que tem a ver com uma certa falta de liderança, ainda que para já Cyril Abiteboul tenha admitido apenas que há “tensão” nos bastidores da equipa de Enstone.

Há quem diga que os fracos desempenhos da marca do losango na F1 têm a ver com um mau estar entre a equipa e a fábrica em Viry-Châtillon, e que o responsável da Renault Sport, juntamente com o diretor da equipa e o diretor desportivo têm tentado suavizar essas relações.

Abiteboul, que é agora o homem à frente da equipa de Fórmula 1, minimiza o problema: “Olhem para a Red Bull. Havia muita tensão no ano passado, e perguntem à Mercedes o que acontece quando eles não conseguem os resultados – há também muita tensão – por isso que claro que temos tensão”,

“Não estou chocado com a situação que estamos a atravessar neste momento, e sei que conseguimos lidar com isto. Se as pessoas não estão preparadas para lidar com isto ou viver sob pressão então não devem estar na Fórmula 1”, defende o diretor da Renault F1.

Cyril Abiteboul, que trocou a fábrica de Viry pelo departamento de chassis da equipa de F1 em Enstone há uns meses, reconhece que há a necessidade de autoridade e direção na equipa.

“Uma coisa que a equipa precisa não é dinheiro, investimento ou equipa, mas liderança, uma clara liderança. E isso é o que Jerome (Stoll), Fréderic (Vasseur) e eu próprio damos à equipa – uma clara liderança geral de como queremos que as coisas se façam, e estamos num processo de clarificar isso para benefício de todos”, afirma o técnico francês.

“Toda a gente tem de aceitar, internamente e externamente que há nove meses nada disto existia na estrutura de gestão. As pessoas têm apenas de nos dar um pouco de tempo para que depois haja um claro entendimento de quem é responsável e por o quê. Mas entre Jerome, Fréderic e eu próprio temos tipos de personalidades, capacidades e capacidades para reorganizar as duas equipas (a da F1 e a da fábrica). É muito exigente mas é o que é preciso”, enfatiza Abiteboul.

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