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CTT fazem segunda greve em dois meses

Os CTT estão hoje em greve. É a segunda paralisação dos correios num período de dois meses. Os números iniciais dão conta de uma forte adesão.

No Centro de Distribuição Postal de Benfica, em Lisboa, a adesão à greve ronda os 90 por cento, de acordo com a informação avançada pela Lusa.

Eduardo Rita, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT), acrescentou que apenas três funcionários compareceram ao serviço, iniciado às 7h00.

No Centro de Tratamento e Transportes de Lisboa e Porto, a adesão ronda os 70 por cento, adianta o Jornal de Notícias.

“O mais fraco que temos aqui na zona de Lisboa é o centro de distribuição de Queluz, onde ronda os 63 por cento”, acrescentou o sindicalista, em declarações à TVI24.

A greve geral dos trabalhadores dos CTT iniciou-se à meia-noite e prolonga-se até ao final do dia de hoje, como forma de protesto contra a fecho de balcões de atendimento e a falta de condições laborais.

A paralisação foi convocada por SNTCT, Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos MEdia (SINDETELCO), Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (SINTAAV) e Comissão de Trabalhadores dos CTT.

“Estamos em defesa dos trabalhadores e do serviço prestado às pessoas, que queremos que seja feito com qualidade”, justificou Eduardo Rita.

O Plano de Transformação Operacional dos CTT antecipa uma redução de 800 trabalhadores e o fecho de 19 estações de serviço postal (inicialmente, eram 22), numa reestruturação a realizar em três anos.

Porém, os sindicatos asseguram que o número de estações a fechar pode chegar aos 40.

A empresa rejeita e lembra a abertura de dez novos postos do correio.

Entretanto, foram encerrados 16 dos 22 postos anunciados.

Os trabalhadores dos CTT agendaram uma manifestação de protesto para as 14h30, com início no Marquês de Pombal, em Lisboa, e marcha até à residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.

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