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Cristas recusa coligação com Rui Rio

Rui Rio ainda nem tomou posse no PSD e já foi avisado por Assunção Cristas: a coligação de 2015 foi “excecional”.

Horas antes do início do 37.º Congresso do PSD, que vai formalizar Rui Rio como sucessor de Passos Coelho, a presidente do CDS salientou as relações de “amizade” entre os dois partidos da direita para avisar que não aceita uma nova coligação pré-eleitoral.

PSD e CDS devem “caminhar cada um por si”, embora sem descartar a hipótese de serem “parceiros no futuro”, ou seja, uma coligação pós-eleitoral.

Assunção Cristas, que falou com os jornalistas à saída da audiência com o Presidente da República, frisou que o acordo com o PSD de Passos Coelho foi “excecional”.

“Esse cenário é um cenário que era excecional, tinha uma explicação na altura”, insistiu.

“Neste momento, não se coloca e nós entendemos que a melhor forma de contribuirmos ativamente para que haja uma alternativa do centro-direita em Portugal a esta governação das esquerdas unidas é podendo caminhar cada um por si”, declarou a líder centrista.

“As eleições europeias têm o seu espaço próprio, mas são muito importantes também na influência que podem ter nas eleições legislativas”, reforçou Assunção Cristas: “O CDS concorreu junto com o PSD nas últimas europeias porque estávamos juntos no Governo, como de resto veio a acontecer nas legislativas de 2015”.

O CDS vai concorrer sozinho às eleições europeias de 2019, prometeu ainda a líder centrista, mas mantém a porta aberta para eventuais acordos com o PSD.

“Com certeza que o CDS quererá sempre manter uma boa ligação e uma boa relação com o PSD”, assegurou: “Nós somos partidos amigos, partidos parceiros do passado e que espero possamos vir a ser partidos parceiros no futuro”.

Assunção Cristas confirmou ainda que, no domingo, vai marcar presença no Congresso do PSD, esperando a “oportunidade para conversar” com o sucessor de Passos Coelho nos sociais-democratas, Rui Rio.

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