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Cristas confia numa geringonça à direita

Assunção Cristas acredita que as legislativas de 2019 podem dar uma maioria parlamentar à direita, permitindo a formação de uma geringonça… no lado inverso.

Foi um outro presidente do CDS, Paulo Portas, quem ajudou a ‘colar’ o termo à inédita coligação parlamentar de esquerda formada após as legislativas de 2015. Agora, a sucessora admite puxar o conceito para a direita.

Em Matosinhos, onde participava na tomada de posse da concelhia, Assunção Cristas puxou dos resultados que obteve como candidata autárquica em Lisboa para exigir aos militantes que acreditem ser “possível chegar ao primeiro lugar”.

“Não há impossíveis”, afirmou a líder centrista, confiante de que um partido não necessita de ganhar eleições para obter uma maioria governativa.

“Esta solução que temos agora, um dia pode acontecer do outro lado do espetro político”, insistiu Assunção Cristas.

Nas próximas legislativas, “não está em causa quem fica em primeiro lugar”, mas sim as afinidades entre os partidos, ora mais à esquerda, como a geringonça de 2015 (PS, BE e PCP), ora uma inédita à direita (PSD e CDS).

O objetivo do CDS para 2019 será “juntar um mínimo de 116 deputados”: se não forem todos centristas, que sejam do PSD, para permitir a formação de um Governo à direita.

“Até às eleições é tempo para andar a todo o gás”, insistiu a presidente do CDS, repetindo que “não há impossíveis” em democracia.

Assunção Cristas aproveitou ainda para prometer concluir, até à próxima sexta-feira, a moção que vai apresentar no congresso do CDS, agendado para 10 e 11 de março, em Lamego.

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