Craig Breen no lugar de Kris Meeke na Polónia
Depois da estrondosa vitória no Rali de Portugal a Citroën está de regresso ao campeonato do mundo na Polónia, mas com Craig Breen a ocupar o lugar de Kris Meeke na equia.
Trata-se de uma prova bem diferente da portuguesa, que é disputada a altas velocidades pelo meio das florestas e planícies daquele país do leste europeu, que britânico só disputou uma vez em 2013, quando então pontuava para o campeonato da Europa.
“É como o Rali da Finlândia mas sem saltos”, afiança Craig Breen, referindo-se ao percurso traçado na região de Varmie-Mazurie, onde no ano passado o vencedor fez a prova a mais de 120 km/h de média.
“A pausa foi muito longa desde o Rali da Suécia, mas não fiquei inativo e guardo recordações muito boas da minha vitória no ERC no Circuito da Irlanda, bem como dos dias de testes ao volante do WRC 2017”, afirma o norte-irlandês.
“Esta foi uma oportunidade fantástica para trabalhar com a equipa de desenvolvimento da Citroën, mas estou feliz por estar de regresso a uma prova do WRC”, prossegue Breen.
“Participei somente uma vez no Rali da Polónia, em 2013, no quadro do campeonato da Europa. Sob um dilúvio permanente, numerosas especiais foram anuladas, pelo que nada retirei dessa participação”, sublinha o britânico. “Também não tenho experiência com o carro na terra e vou precisar de tempo para ganhar confiança. As árvores estão tão perto da estrada que o mais pequeno erro pode ter pesadas consequências”, refere também Craig Breen.
Já Stéphane Lefebvre diz gostar do rali, pois há dois anos ganhou na Polónia o FIA Júnior WRC, “e no ano passado estava na luta pelo comando do WRC2 quando” foi obrigado a abandonar fruto de um problema mecânico.
“Este ano, penso que irei precisar de um curto tempo de adaptação, na medida em que nunca rolei neste terreno com um World Rally Car. O meu objetivo será encontrar rapidamente o mesmo nível de performance que em Portugal”, refere ainda o francês.
De referir que o engenheiros da PH Sport, que asseguram a preparação das
viaturas, apoiaram-se nos dados recolhidos em 2014 e 2015 para definir as afinações mais adaptadas às especificidades do percurso polaco.
O dia de testes na segunda feira permitiu recolher informações que irão permitir afinar ainda mais o ‘set-up’ antes do início da prova.
