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“Choca-me a pressão dos que defendem o não à eutanásia”, assume Rui Rio

Rui Rio criticou as “pressões” feitas por quem é contra a eutanásia sobre quem possa “estar no sim” ou tenha dúvidas. “Há uma excessiva pressão e isso choca com a minha maneira de ser”, sustentou.

À saída da reunião do Conselho Superior da Magistratura, o presidente do PSD, partido que dá liberdade de voto quando o tema for discutido na próxima semana no Parlamento, comentou a “excessiva pressão” que é feita sobre quem tem dúvidas ou está inclinado para o sim à legalização da eutanásia.

“Aquilo que tenho notado um pouco na sociedade portuguesa, em particular por parte de quem defende o não, é que há uma excessiva pressão sobre outros que possam estar no sim ou que possam estar com dúvidas no sentido de tentar trazê-los para a sua posição”, afirmou Rui Rio.

“Isso, sinceramente, choca com a minha maneira de ser”, garantiu o dirigente social-democrata.

Rui Rio é a favor do sim, mas por “respeito” à liberdade “de voto em consciência” não impôs esse sentido de voto aos deputados do PSD.

“Quando dei liberdade de voto quase que impus a mim mesmo não dizer nada relativamente às outras pessoas, porque a liberdade de voto é isso mesmo, é em plena consciência e não vale a pena pressionar-me a mim, que sou sim, para ser do não”, insistiu.

Mas do outro lado, o do não à eutanásia, há quem o faça.

“Na minha cabeça tenho nomes e conhecimento de coisas que me contaram, mas que não vou publicitar”, adiantou o presidente do PSD.

Rui Rio acrescentou que “também há pressões de fora para dentro”, feitas por quem quer “condicionar” o sentido de voto dos deputados.

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