Caso Raríssimas faz parte de um “ADN lusitano”, diz André Ventura
André Ventura revela que a situação polémica na Raríssimas “é um poderosíssimo espelho do estado a que chegámos em matéria de justiça e de funcionamento do Estado Social”.
O comentador lembra um caso no Reino Unido que, em 2016, condenou a 15 anos de prisão um homem por ter criado um alegado esquema de corrupção numa instituição de acolhimento de refugiados.
“Quinze anos!!! Seria possível em Portugal, sem que o processo se arrastasse anos e anos a fio e os delitos fossem considerados bagatelas penais? Creio que não!”, escreve André Ventura, num artigo de opinião no Correio da Manhã.
André Ventura deixa ainda um conjunto de questões, nomeadamente à Segurança Social.
“Não são as contas das IPSS obrigatoriamente auditadas? E não são os resultados dessa mesma auditoria enviados à Segurança Social, que deverá exercer a fiscalização quando está em causa o dinheiro dos contribuintes?”.
André Ventura diz que existe “um ADN lusitano muito difícil de contrariar”.
“Como se de uma doença raríssima se tratasse!”, refere.