A imprensa portuguesa refere que o Real Madrid terá de pagar 7,5 milhões ao FC Porto para resgatar Casemiro e que está obrigado a subir a parada até aos 15 milhões se vender o médio. Faz sentido? Não faz. E o jornal a Marca conta outra história.
Casemiro foi emprestado no início da época passada ao FC Porto pelo Real Madrid. Regressa agora à casa-mãe, sendo que os merengues têm de pagar 7,5 milhões de euros para ter de volta o jogador e ainda ficam obrigados a pagar outros 7,5 milhões aos azuis e brancos se transferirem Casemiro para outro clube.
Esta é a informação que se conhece sobre o regresso (confirmado) de Casemiro à capital espanhola. Mas… este negócio faz sentido?
Seria histórico que um clube pagasse uma soma astronómica para ver regressar um ativo que lhe pertence. Não menos estranho seria a obrigatoriedade de pagar outro valor astronómico para transferir esse mesmo ativo.
A curiosidade fez-nos pesquisar, mas a ausência de informação sobre os valores envolvidos no contrato de cedência, firmado há um ano, deitam por terra qualquer investigação.
Mas a Marca, diário espanhol, escreve a história de outra forma. Num artigo publicado no dia 29 de maio, escreve que o FC Porto manifestou ao Real a vontade de adquirir o passe de Casemiro. Nada de novo.
Escreve também que essa comunicação “surpreendeu” os dirigentes do Real, porque, na prática, “era desnecessária”.
“Nela, o clube português revelou que tinha apresentado uma oferta ao Real para garantir o passe do jogador a título definitivo. Além disso, lembrou que o Real Madrid deve pagar uma quantia em dinheiro, se quiser o brasileiro”, pode ler-se.
E que quantia de dinheiro é essa? “Devolver o que o FC Porto pagou para conseguir o jogador, mais as mais-valias habituais deste tipo de operação, de formação e valorização do jogador”, realça o jornal espanhol.
Deste ponto de vista, o regresso de Casemiro ao Real fica mais claro. No entanto, persistem dúvidas sobre esta transferência, as cláusulas do acordo, bem como as movimentações de verbas entre os clubes.