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Capoulas alerta para adoção “responsável” dos animais de companhia

O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, alertou hoje para as responsabilidades que a adoção de animais de companhia acarreta e frisou que é fundamental que esse ato seja “responsável”.

“Muitas vezes é muito enternecedor levar um animal para casa sem medir as consequências e as obrigações que estão decorrentes desse ato”, criticou o governante durante uma visita às instalações da Casa dos Animais, em Monsanto, Lisboa, no âmbito da campanha de sensibilização contra o abandono dos animais de companhia.

Capoulas Santos disse que “os animais são seres sensíveis”, acrescentando que “devem ser tratados de acordo com o seu estatuto, que felizmente é cada vez mais elevado nas sociedades civilizadas”.

Apesar de apelar à adoção, o ministro salientou que é importante que os adotantes tenham “um conhecimento mínimo do que são os hábitos, as necessidades, a alimentação e a saúde” destes animais, “que não podem ficar enclausurados horas sem fio em casa”, visto que “são animais sociáveis” e “necessitam de tratamentos médicos”.

“Estamos a fazer uma campanha no sentido de inverter a tendência que tem vindo a verificar-se nos últimos anos, com um aumento crescente do abandono dos animais, sobretudo a partir do momento em que existe uma legislação [aprovada em agosto de 2017] que vai proibir a eutanásia dos animais”, afirmou.

O ministro da Agricultura acrescentou que esta proibição “implica que haja um maior esforço de adoção por forma a que os animais não se acumulem”, referiu.

“Não gostaríamos que estas casas de acolhimento se transformassem em depósitos de animais sem tempo determinado”, defendeu.

Desta forma, notou Capoulas Santos, o Governo disponibilizou cerca de 500 mil euros para ações de esterilização e um milhão de euros para os equipamentos para as instalações de acolhimento.

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