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Cancro em mulher por usar pó de talco custa 65 milhões à Johnson & Johnson

A mulher que recorreu a tribunal, por ter desenvolvido cancro do ovário devido a mais de 40 anos a usar pó de talco da Johnson & Johnson, vai ser contemplada com uma indemnização de 65 milhões de euros.

É o terceiro caso que o gigante dos produtos de higiene perde devido aos efeitos secundários do pó de talco… e ainda há mais de 1700 processos em tribunal, só nos Estados Unidos.

O mais recente caso teve agora deliberação: a Johnson & Johnson terá de pagar uma indemnização de 72 milhões de dólares (cerca de 65 milhões de euros) a uma mulher que tem cancro do ovário.

No entender da justiça, a queixosa contraiu cancro devido aos efeitos secundários do pó de talco, que usou ao longo de mais de 40 anos.

A sentença é conhecida cerca de meio ano após a Johnson & Johnson ter sido condenada a pagar 55 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de euros) a uma outra vítima, também devido aos efeitos secundários do pó de talco.

Em fevereiro, a empresa tinha sido condenada a pagar uma indemnização de 72 milhões de dólares (cerca de 65 milhões de euros), valor que agora se repete.

De acordo com a Bloomberg, Deborah Giannecchini, que mora no estado da Califórnia, foi diagnosticada com cancro do ovário em 2012.

Apesar dos tratamentos realizados, incluindo cirurgias, quimioterapia e radioterapia, a mulher tem 80 por cento de hipóteses de morrer nos próximos dois anos, como adiantou o advogado Allen Smith.

A Johnson & Johnson “sabia” que tinha vários produtos com efeitos cancerígenos “e sabia que o público não sabia”, acusou o mesmo advogado, que citou vários estudos, feitos nos últimos 30 anos, que relacionam o pó de talco com o cancro do ovário.

A empresa anunciou que vai recorrer, “pois somos guiados pela ciência, que comprova que o pó de talco é seguro”.

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