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Cancro: Europa aprova tratamento experimental, mas há mais medicamentos na calha

A Agência Europeia do Medicamento vai validar um fármaco experimental, mas há mais terapêuticas próximas da aprovação. Os novos tratamentos, ainda a preços proibitivos, permitem aumentar a sobrevivência, para até dez anos, de pacientes ‘condenados’ a meses de vida.

Há uma nova esperança para os doentes com cancro em fase avançada, em especial nos casos de cancro do pulmão, melanoma e leucemia.

A Agência Europeia do Medicamento vai aprovar, amanhã, o Pembrolizumab, uma nova terapêutica de imunoterapia (a alternativa à quimioterapia e à radioterapia) para o tratamento do melanoma avançado.

Saliente-se que o objetivo das terapêuticas imuno-oncológicas (mais conhecidas por imunoterapias) é a estimulação do sistema imunitário do paciente no sentido de combater as células cancerígenas.

Este medicamento promete ser o primeiro de uma série de terapias, prestes a serem aprovadas pela Agência Europeia, consideradas revolucionárias pelo aumento da sobrevivência dos pacientes oncológicos e pela diminuição acentuada dos efeitos secundários.

Os ensaios clínicos demonstraram que um doente com um tumor em fase avançada e ‘condenado’ a meses de vida pode chegar até aos dez anos de sobrevivência.

Ao nível dos efeitos secundários, são considerados muito menos agressivos do que os registados nos tratamentos convencionais, em especial na quimioterapia e na radioterapia.

Em contrapartida, este fármaco só deve ficar disponível para cancros avançados e a preços proibitivos, a rondar os 100 mil euros.

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