A ‘culpa’ é dos netos. Paul McCartney deixou “há muito tempo” de fumar canábis porque quer dar o exemplo às crianças. “Nesse tempo, era só um tipo a divertir-me”, recordou o Beatle que chegou a ser detido à entrada no Japão, nos anos 80, por transportar droga.

Paul McCartney consumiu vários tipos de droga, mas o passado já lá vai. Agora, nem sequer fuma canábis, garantiu.

Tudo para “não dar mau exemplo” aos cinco filhos e aos oito netos, avançou o cantor, na entrevista que concedeu ao The Daily Mirror.

“Já não faço. A verdade é que não quero dar um mau exemplo para meus filhos e netos. Agora é uma questão de paternidade”, explicou.

Aos 72 anos, o antigo Beatle prefere relaxar com um copo de vinho. “A última vez que fumei [canábis] já foi há muito tempo”, insistiu.

Paul McCartney assumiu ter fumado canábis durante mais de 25 anos, uma vez que a ‘estreia’ ocorreu em 1964, por intermédio do também cantor e compositor Bob Dylan.

Em 1980, o Beatle foi detido, no Japão, ao tentar entrar no país com 225 gramas de canábis, tendo passado uma noite na prisão.

“Nesse tempo, eu era só um tipo a divertir-me por Londres e os miúdos eram tão pequenos que eu tentava esconder isso deles”, justificou-se o músico.

Em 2008, aquando do processo do divórcio, a ex-mulher Heather Mills argumentou que Paul McCartney mantinha um consumo regular de canábis.